Os benefícios da meditação para crianças

Você acha que seu filho é muito agitado? Também, não é para menos! Ele já nasceu em um mundo completamente conectado e cheio de estímulos para todos os lados, e isso torna a tarefa de desacelerar bem mais difícil até mesmo na hora de dormir – e é algo que afeta crianças e adultos! Assim, uma pausa na rotina para curtir momentos de paz e silêncio é muito recomendado para todos, e vocês podem iniciar juntos essa prática, tornando a meditação uma atividade própria da família.

Ao contrário do que muitos pensam, a vida das crianças hoje em dia não é assim tão simples e tranquila. Os pequenos precisam lidar com excesso de tarefas e atividades fora da escola, relacionamento com os colegas, problemas na família, cobrança por resultados, tudo o que nós também enfrentamos. Se as crianças não forem estimuladas a buscarem a paz interior e o equilíbrio dessas emoções, poderão desenvolver vários problemas, como a ansiedade e dificuldades relacionadas ao foco e comportamento, e a meditação infantil pode ser a chave para encontrar esse equilíbrio!

Incorporada à rotina dos pequenos, a meditação pode ajudar no combate ao estresse, aliviar a ansiedade, melhorar a qualidade do sono, reduzir a agressividade, oferecer um relaxamento físico e mental, treinar a concentração, minimizar os sintomas de TDAH, desenvolver a criatividade, a autodisciplina e até ajudar a lidar com sentimentos como a frustração, medo e raiva. Além disso, a criança passará a ter mais contato consigo mesma, entendendo a conexão entre corpo e mente, se conhecendo melhor e, assim, ir evoluindo e aprendendo de forma mais consciente.

Dicas para inserir a meditação na rotina das crianças

A partir dos dois ou três anos, a criança já pode ser estimulada a se concentrar e manter a calma. É claro que seu filho de três anos não vai ficar muito tempo paradinho em silêncio, e é preciso respeitar o tempo dele, mas contar histórias e orientar que ele escute quietinho até o fim é uma ótima forma de introduzir essa prática de forma lúdica e natural; isso vai ajudar na adaptação a técnicas de meditação conforme ele fica maiorzinho.

Com o tempo, comece a estimular atividades e brincadeiras que incentivem o foco, o silêncio e a contemplação, para que a criança entenda os momentos de tranquilidade como algo agradável e divertido, e não como uma obrigação. Um passeio no parque para contemplar a natureza, brincar com uma ampulheta e observar a areia caindo, colorir mandalas, escutar uma história e tentar imaginar que é parte dela fazendo uma visualização, colocar o bichinho de pelúcia favorito sobre o peito e observar como ele se movimenta enquanto respiramos – tudo ajuda a tornar o processo de concentração cada vez mais fácil para os pequenos.

Quando a criança já estiver adaptada a esses momentos de paz e silêncio encarando-os de forma positiva, já é possível começar a praticar meditação com ela – não existe uma idade certa; cada um tem seu próprio ritmo.

Agora é a hora de criar um ambiente calmo e silencioso para o pequeno; após isso, sente-se em uma posição confortável com ele. O ideal é que você sente junto, de pernas cruzadas no chão, com as costas apoiadas na parede para manter a coluna ereta. Para as crianças, é mais difícil se manter reto sem uma superfície de apoio, já que seu pequeno corpo está sempre inquieto, por isso é importante esse apoio.

Depois de encontrar a melhor posição, simplesmente comece dizendo para que a criança feche os olhos e preste atenção em sua respiração, como se fosse um balão enchendo e esvaziando, bem devagar. Diga para ela sentir o ar entrando e percorrendo todo o espaço do balão, até que sai e murcha completamente. Somente esse exercício de ficar em silêncio já é uma forma de ativar a consciência.

Se esse silêncio estiver muito difícil de manter logo no começo, inicie a prática com uma narrativa, como uma história. Para isso, peça que a criança se imagine em um ambiente tranquilo que ela goste e se sinta bem: pode ser um parque vazio ao pôr do sol, um campo com flores, sentada sob uma piscina tranquila e rasa, etc.. Criar um ambiente lúdico, com seres fictícios e elementos que atraem a atenção do seu filho é ideal para que a meditação seja vista como algo agradável desde o começo. A ideia é que a criança se coloque imersa na história, como se realmente estivesse lá, sentindo todas as sensações que você descrever com atenção.

Depois de praticar a respiração, ainda em silêncio, incentive que seu filho procure sentir cada parte do corpo, do dedinho do pé até a cabeça. Proponha esse desafio, do “sentir sem tocar”. Se preferir seguir um caminho mais lúdico, você pode brincar dizendo que uma luz mágica entrou escondida por sua unha do pé e agora está caminhando por todo o corpo, fazendo um carinho, iluminando e aquecendo cada lugar.

Com alguns minutos de meditação guiada por dia, já será possível perceber os efeitos positivos na vida da criança, especialmente se a meditação se tornar uma prática conjunta, compartilhada, frequente e leve. Será necessário muito treino e estímulo, principalmente no início, mas vale a pena tentar e depois tentar de novo, pelo bem-estar físico e mental do seu pequeno, né?

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